A Espanha deu o passo gigante que seu rugby exigia e jogará a segunda Copa do Mundo de sua história no próximo ano na França. O lugar em Madrid foi garantido depois de vencer por 33-28 um duelo sem quartos contra Portugal pelo bilhete. Ele soube refazer o fiasco de 2018, aquela polêmica com o árbitro romeno que terminou com as duas equipes desclassificadas por alinhamento impróprio. O prêmio, uma estreia contra a Irlanda em Bordeaux.
A volta a uma Copa do Mundo chegará à Espanha 24 anos depois, depois de competir em 1999, o único ingresso de sua história. Como então, ele conseguiu o passe contra Portugal, um duelo de ataques que foi 24-17 ao intervalo com quatro tentativas espanholas, uma festa e tanto. Portugal vendeu caro a derrota, honrando seu currículo: empatou com a Geórgia, a equipe que conquistou o primeiro lugar direto, e derrotou a Espanha no ano passado.
A Espanha não conseguiu escapar, após o intervalo manteve uma vantagem entre sete e dez pontos graças à sua defesa. O único ensaio do segundo acto foi assinado pelos portugueses à beira dos 80 minutos. A Espanha teve que defender com uma a menos a última posse de bola visitante, que não foi além do seu próprio campo. E a Central comemorou um triunfo colhido ao longo de mais de cinco anos. A seleção francesa, aproveitando a linhagem familiar de jogadores do país vizinho, uma potência global, diversificou seus ativos com jogadores nativos ou que retornaram de experiências lucrativas no exterior.
Gauthier Minguillon, perfil paradigmático da seleção, foi fundamental. Nascido em Bordeaux, passou o verão em Castejón de Sos, a cidade de Huesca de seu avô, o passaporte para a seleção deste jogador da Segunda Divisão francesa. Ele é a figura mais versátil na parte de trás, um defensor capaz de jogar nas posições centrais e na ala.
Álvar Gimemo representa o legado que o rugby quer criar em Espanha. Ganhou tudo com o VRAC de Valladolid, foi para a Segunda Divisão Francesa e voltou melhor. O melhor pivô da Espanha treinou em cada uma das cinco vitórias consecutivas da Espanha.
A geração de Gimemo pega o bastão da de Víctor Sánchez, 34, um atacante da velha guarda de El Salvador. Se o prêmio da Copa do Mundo é glória para os franceses, não é menos para esses trinta e poucos anos, a cereja do bolo de suas carreiras. Um desarme imponente seu com tempo de serviço esmagou o último cartucho português.
O destino da Espanha dependia do critério pelo qual a Rússia era excluída. Se o World Rugby tivesse eliminado todos os resultados, o lugar teria ido para a Romênia, pois é o único candidato a perder para a Rússia. No final, os resultados se mantiveram e os últimos rivais da Rússia somaram essas vitórias por desistência.
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