Esta nova lei de imigração, votada pelo Parlamento em julho, prevê nomeadamente um visto temporário, com a duração de 120 dias, prorrogável por 60 dias, para estrangeiros à procura de emprego. Deve ainda facilitar as formalidades dos vistos destinados aos “nómadas digitais”, estes trabalhadores que exercem a sua atividade em deslocação graças às possibilidades oferecidas pelo teletrabalho.
O texto foi aprovado em 21 de julho com os votos do Partido Socialista, que tem maioria absoluta no Parlamento, e da oposição de esquerda.
Turismo em apuros
Esta simplificação de procedimentos foi objecto de um acordo no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) destinado a incentivar a circulação de trabalhadores e estudantes entre os Estados-Membros, incluindo o Brasil e as ex-colónias portuguesas em África. .
A alteração à lei da imigração deverá beneficiar em particular o setor do turismo, um dos mais afetados pela escassez de mão-de-obra em Portugal como noutros países europeus. O setor, um dos principais motores da recuperação económica portuguesa depois de ter sido duramente atingido pela crise sanitária, vai precisar de cerca de 50 mil trabalhadores adicionais, afirmou terça-feira a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
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