Portugal vai realizar eleições antecipadas no dia 10 de março, anunciou na noite de quinta-feira (9 de novembro) o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, especificando que os vários partidos portugueses chegaram a acordo sobre a dissolução do parlamento na sequência da recente demissão do primeiro-ministro António Costa.
António Costa demitiu-se inesperadamente devido a uma investigação de corrupção de alto nível em que esteve envolvido, deixando o país num estado de instabilidade política.
“Optei pela dissolução da Assembleia da República e pela marcação de eleições para 10 de março de 2024”disse Rebelo de Sousa num discurso proferido no palácio presidencial na quinta-feira, referindo-se ao seu poder constitucional de dissolver o parlamento a qualquer momento, desde que consulte os partidos políticos e o Conselho de Estado.
Os partidos políticos que o senhor Rebelo de Sousa convocou para consultas na quarta-feira eram “claramente a favor” de dissolução, acrescentou, enquanto as divergências internas permaneceram entre os seus conselheiros mais próximos no Conselho de Estado.
A data das eleições antecipadas permite que o parlamento aprove o orçamento nacional para 2024 em 23 de novembro.
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