Eleições. Em Portugal, Furacão Chega “inclina o país para a direita”

“Furacão Chega inclina o país para a direita” título nesta segunda-feira, 11 de março Correio da Manhã, no dia seguinte às eleições legislativas antecipadas em Portugal. O diário mostra na sua primeira página as três novas figuras políticas do país: Luís Montenegro, vencedor por pouco à frente do partido de oposição de centro-direita Aliança Democrática (29,5%), Pedro Nuno Santos, novo líder do Partido Socialista (28,6%) . %), derrotado após oito anos e meio de governo, mas sobretudo André Ventura, presidente do Chega e destaque destas eleições.

O líder deste jovem partido populista de direita radical, que obteve 7% dos votos nas últimas eleições parlamentares de janeiro de 2022, quase triplicou a sua pontuação (18%), “ultrapassou um milhão de votos e conquistou a região do Algarve”, relata o jornal. O realizador Armando Esteves Pereira determina os contornos desta espectacular progressão em sua redação :

“O Chega ocupa um território que tem sido tradicionalmente o da ala esquerda do PS: as vozes de protesto, na periferia, daqueles que estão revoltados com o sistema, revoltados e […]. É irónico notar que este é o caso cinquenta anos depois do 25 de Abril. [jour de la ‘révolution des œillets’, en 1974]adquiriu um partido de extrema direita

Alberta Gonçalves

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