Declaração das embaixadas da União Europeia e seus estados membros presentes na Argentina (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, República Tcheca, Croácia, Dinamarca, Eslovênia, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Holanda , Polónia, Portugal, Roménia e Suécia), e das embaixadas da Austrália, Canadá, Estados Unidos, Japão e Reino Unido.
Hoje, 24 de fevereiro de 2022, no mesmo dia em que as tropas da Federação Russa lançaram uma invasão não provocada da Ucrânia, encontramos, por iniciativa da Delegação da União Europeia (UE) na Argentina, os embaixadores ou chefes das embaixadas dos 21 estados membros da UE presentes na Argentina [1], o embaixador da União Europeia e os da Ucrânia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Japão e Reino Unido. O objetivo da reunião foi analisar a situação, ouvir em primeira mão as últimas informações fornecidas pelo encarregado de negócios ucraniano e expressar nossa total solidariedade ao povo ucraniano.
Condenamos veementemente a invasão não provocada da Ucrânia pelas forças armadas da Federação Russa e reiteramos nosso inabalável apoio e compromisso com a independência e soberania da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. Também concordamos com a necessidade de o presidente Putin pôr fim imediato às operações militares russas e retirar incondicionalmente todas as forças militares de todo o território da Ucrânia. Nossos países trabalharam juntos para apresentar um conjunto coordenado de sanções internacionais com capacidade de escalar em resposta a novas ações e agressões russas.
Acreditamos que todos os países com vontade democrática devem exigir que a Rússia cesse essa agressão, que é uma violação flagrante do direito internacional e dos direitos humanos (DH) universalmente reconhecidos.
Ressaltamos a importância da Argentina, como presidência do Conselho de Direitos Humanos, continuar a defender os direitos humanos e os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, em particular a defesa da integridade territorial da Ucrânia e a rejeição do uso da força.
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