De um lado, o rapper Booba. Do outro, a “alta sacerdotisa” das influencers francesas, Magali Berdah. O primeiro tendo embarcado por meses em uma verdadeira cruzada contra o segundo, líder do que ele chama de “influenciadores” – contração de“influenciadores” e de “ladrões” – que o acusa em troca de cyberbullying. Entre os dois, violentos passes de armas nas redes sociais e nos meios de comunicação mas também um deputado que chegou por acaso ao centro desta batalha. Esse é o diagrama que representa fielmente o debate na França sobre os abusos do universo dos influenciadores, esses profissionais das redes sociais pagos em troca de publicidade em suas contas e cujas práticas são alvo de inúmeras críticas.
A polêmica foi tão longe queuma conta levado por dois eleitos, um macronista (Stéphane Vojetta) e outro socialista (Arthur Delaporte), está prestes a ser apreciado no final de março na Assembleia Nacional. Entre as medidas invocadas, os dois parlamentares preveem, por exemplo, que os cerca de 150 mil influenciadores do país não possam mais se apossar de nada relacionado direta ou indiretamente a produtos farmacêuticos, aparelhos médicos e procedimentos cirúrgicos. A menos que eles simplesmente “transmitam” campanhas governamentais de saúde pública.
“Tnem todo mundo escolhe seus denunciantes”
Stéphane Vojetta, deputado (Renascimento) da 5e cir
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