Corujas da variedade campanário serão utilizadas em Guanarito, no estado de Portuguesa, para o controle biológico do roedor transmissor da febre hemorrágica venezuelana.
Yaili Caldera, coordenadora de Saúde Ambiental da Direção Estadual de Saúde de Portuguesa, informou que as aves serão introduzidas na fazenda Calzeta Arriba para evitar o crescimento da população de camundongos-cana, portadores de um vírus nativo de Guanarito e causando doença que causa sérias complicações de saúde, incluindo a morte.
O uso de corujas como controladores biológicos de camundongos é tratado conjuntamente pelos Ministérios da Saúde e da Agricultura e Terras.
Caldera especificou que os habitantes da Calzeta Arriba estão a ser treinados para aplicar o controlo biológico da criação destas aves.
A capacitação está a cargo de uma comissão multidisciplinar composta por funcionários de Saúde Ambiental, Epidemiologia e do Instituto de Saúde Animal Integral (Insai) e o objetivo é favorecer a introdução de corujas na localidade.
Caldera explicou que os peritos estão a visitar a zona há 8 semanas, preparando as condições para a transferência das aves para um povoado habitado por 1.032 pessoas distribuídas em 164 casas dispersas “nas quais foi confirmada a presença do roedor que funciona como vetor visto. Arenavirus Guanarito”, o vírus causador da febre hemorrágica, descoberto há cerca de 30 anos.
As corujas já foram usadas para manejar pragas destruidoras de plantações por meio do Programa Nacional de Controle de Roedores e provaram ser controladores biológicos eficazes.
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