Ainda que não seja o principal responsável pelas desilusões no PSG, Nasser al-Khelaïfi é quem assume o papel de presidente e quem, no entanto, não dirige tudo. Segundo informações do L’Équipe, o dirigente parisiense teria apenas o boné, sem plenos poderes.
Na sequência da nova eliminação do PSG na Liga dos Campeões, os olhos estão postos no futuro da dupla composta por Christophe Galtier e Luis Campos. Muito menos sobre Nasser al-Khelaïfi, o presidente parisiense. Segundo o L’Équipe, é também aquele cujo estatuto não sofre qualquer contestação.
Chegou no verão de 2011, Nasser al-Khelaïfi é o único presidente do PSG desde sua passagem pela bandeira do Catar. As falhas passam, mas o líder permanece. Mas então é realmente ele quem toma as decisões? Ainda de acordo com o diário desportivo nacional, o presidente parisiense só faria o que o seu superior, o emir Tamim ben Hamad Al Thani, lhe exigisse. Como a demissão de Laurent Blanc, a nomeação de Thomas Tuchel, o retorno de Leonardo ou mesmo a entronização de Luis Campos.
Um presidente que também quer existir
Nasser al-Khelaïfi ainda buscaria refletir a imagem de um presidente que existe, lança o L’Équipe. Como quando ele nomeou Patrick Kluivert em 2016 “porque ele achou legal” ou mesmo assumindo Antero Henrique no verão passado. Também é ele quem tem a pesada tarefa de se comunicar durante as derrotas e decepções.
E apesar das decisões polêmicas e desventuras na Liga dos Campeões, Nasser al-Khelaïfi, sem dúvida, ganhou a aposta. Ele personifica a imagem de um presidente que conseguiu “restaurar a imagem do Catar na França em uma parte da Europa, graças a um soft power efetivo”, conforme indicado por L’Équipe. A verdadeira vitória do PSG poderia então resumir-se a isto: ter-se tornado um clube lucrativo, embora não triunfe.

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