cansado da experiência no Al-Nassr, Cristiano Ronaldo já gostaria de sair

Segundo informações do Mundo Deportivo, Cristiano Ronaldo não aguentava mais a situação no Al-Nassr e teria comunicado à sua comitiva que gostaria de deixar o país. Em causa, entre outras coisas, a situação muito particular da Arábia Saudita e um modelo que consideraria arcaico.

Já é o fim da era Ronaldo no Al-Nassr? Segundo informações do jornal catalão Mundo Deportivo, Cristiano Ronaldo já gostaria de deixar o clube saudita que ingressou em dezembro passado, após a Copa do Mundo. O avançado português ficaria incomodado com a realidade do país, considerado “longe de ser o da sociedade moderna”.

Uma comitiva que afugenta a vontade de partir

Apenas cinco meses se passaram desde que ele chegou ao clube saudita com um contrato de dois anos e meio e um contrato histórico de € 200 milhões para cada uma das temporadas. Mas já que os portugueses teriam tomado consciência da realidade do clube saudita e sobretudo da situação do país onde as infraestruturas estão “longe de serem as da sociedade moderna”, escreve o jornal. Sua comitiva vazaria essa situação com o objetivo claro de poder partir e voltar para a Europa ou outro lugar.

Cristiano Ronaldo disputou 17 partidas desde que chegou à Arábia Saudita, incluindo 14 no campeonato, 2 na Copa do Rei Saudita e outra na Supercopa. No total foram mais de 1400 minutos jogados, durante os quais os portugueses marcaram 13 golos.

Penalidades pesadas podem ser aplicadas

No entanto, o Mundo Deportivo lembra que se Cristiano Ronaldo decidir sair sem motivo válido, terá de compensar o clube pelos dois anos restantes de seu contrato, de acordo com o regulamento da FIFA sobre o status de transferência de jogadores. A compensação é calculada tendo em conta a legislação nacional, as características do desporto e outros critérios objetivos.

Estes critérios devem incluir nomeadamente “a remuneração e demais vantagens devidas ao jogador ao abrigo do contrato vigente ou do novo contrato, o prazo contratual remanescente, até ao máximo de cinco anos, os custos e despesas incorridos pelo antigo clube ( amortizados ao longo o termo do contrato), bem como se a rescisão do contrato ocorre durante um período protegido”.

Além da obrigação de pagar uma indemnização, o regulamento prevê sanções desportivas contra o jogador que rescindir o seu contrato durante o período do contrato. A sanção consistirá em uma restrição de quatro meses de sua elegibilidade para participar de qualquer partida oficial.

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Aleixo Garcia

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