Um novo estudo português indica que o consumo de café reduziria a doença hepática em diabéticos tipo 2.

Se o benefícios do café há anos que são elogiados e validados por inúmeros estudos, a revista ‘Nutrients’ destacou o mais recente relatório de investigadores portugueses que mostra que pacientes com níveis mais elevados de cafeína eram menos propensos a ter fibrose hepática.

Os participantes com maior consumo de café tiveram fígados mais saudáveis

Recorde-se que a fibrose hepática corresponde à formação no fígado de uma quantidade anormalmente abundante de tecido cicatricial, essencialmente constituído por fibras colágenas, que vão gradualmente substituindo o tecido hepático.

Um comunicado de imprensa afirma que “os participantes do estudo com maior consumo de café tinham fígados mais saudáveis. Indivíduos com níveis mais altos de cafeína eram menos propensos a ter fibrose hepática. Níveis mais altos de componentes do café sem cafeína foram significativamente associados a pontuações reduzidas do índice de fígado gorduroso”.

Componentes do café, como polifenóis, ajudam a reduzir o estresse oxidativo no fígado

Para os cientistas, os componentes do café como polifenóis ajudam a reduzir o estresse oxidativo no fígado, minimizando o risco de cicatrização (portanto, fibrose) e, assim, melhorando a estabilização dos níveis de glicose, também em indivíduos saudáveis ​​e com sobrepeso.

Um adulto pode consumir com segurança até 200 mg (cerca de 3 mg por quilo de peso corporal) de cafeína por dia

Para os amantes do café, a ‘Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos’ confirma que um adulto pode consumir com segurança até 200 mg (cerca de 3 mg por quilograma de peso corporal) de cafeína por dia. Beber de duas a quatro xícaras de café, mesmo descafeinado, reduziria o risco de mortalidade em comparação com pessoas que não o consomem. Assim, um consumo moderado de café reduziria em 17% o risco de morte por doenças cardíacas e em 24% por diabetes.