O Banco de Portugal baixou esta quinta-feira as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022 e 2023, para 4,9% e 2,9%, respetivamente, mas aumentou as para a inflação, devido às repercussões do conflito. na Ucrânia.
Leia tambémDepois de recuperar a economia, Portugal apela à solidariedade dos Vinte e Sete
“A invasão da Ucrânia pela Rússia contribuiu para limitar o dinamismo econômico e intensificar a pressão inflacionária“, estima o Banco Central português, que em dezembro previa um crescimento de 5,8% este ano e de 3,1% no próximo. “A situação geopolítica criada pela Rússia causa incerteza a médio prazo“Disse por seu lado Mario Centeno, Governador do Banco de Portugal (BdP) durante uma conferência de imprensa.
Desemprego deve continuar caindo
O Banco Central Português, no entanto, manteve a sua previsão de crescimento de 2% para 2024.
Em relação à inflação, a instituição financeira sediada em Lisboa antecipa 4% este ano e depois 1,6% em 2023 e 2024. “A subida da inflação em 2022 está associada à subida dos preços das matérias-primas e do setor energético“, especifica o BdP sublinhando no entanto que a economia portuguesa deve manter “uma trajetória de crescimento até 2024“.
Leia tambémEm toda a Europa, um catch-up perseguindo a inflação
Nesse período, o emprego deve continuar crescendo, mas em ritmo mais lento, enquanto a taxa de desemprego deve cair para 5,9% neste ano, contra uma estimativa anterior de 6%, e para 5,7% no ano seguinte.
A economia portuguesa continua a beneficiar este ano da recuperação do turismo, setor chave da sua economia, do dinamismo das exportações, com um aumento estimado de 14,2%, e de um aumento da procura de 4,3%. interior, também indica o último boletim econômico do Bdp.
“Web enthusiast. Communicator. Annoyingly humble beer ninja. Typical social media evangelist. alcohol aficionado”