Já não lhe dizemos nada quando dizemos que a Arábia Saudita – principalmente os clubes pertencentes ao fundo de investimento soberano – teve uma janela de transferências XXL neste verão. Karim Benzema, Sadio Mané, Yannick Carrasco ou Neymar, todos decidiram se exilar no campeonato saudita. Uns apoiam a opção desportiva, outros a opção pela “segurança”.
Mas várias estrelas da Europa já estão desiludidas. No primeiro episódio contamos sobre a desventura de Jota. Desembarcou em Al Ittihad pela quantia de 30 milhões de euros do Celtic, o português soube recentemente que simplesmente não iria jogar toda a temporada no campeonato. A razão ? Clubes sauditas poderá inscrever no máximo 8 jogadores estrangeiros no campeonato. Jota estava obviamente em 9º lugar na lista…
E os recém-chegados não param de ter surpresas. Outro regulamento é agora o assunto da cidade: o do a Liga dos Campeões Asiáticos. Para esta competição, ao contrário do campeonato, os clubes sauditas podem inscrever quantos jogadores estrangeiros quiserem. Mas, porque existe um “mas”, só podem seleccionar cinco para os jogos (ou 6 se um jogador estrangeiro tiver a nacionalidade de uma associação membro da AFC, a Liga dos Campeões Asiáticos).
Depois de Jota, outros jogadores foram, portanto, deixados de lado. Este é particularmente o caso Seko Fofana, ausente do placar com o Al-Nassr (vitória por 2 a 0 sobre o Persépolis). No Al-Hilal, clube muito atuante na janela de transferências, o técnico Jorge Jesus foi forçado a deixar três jogadores em casa frente ao Navbahor Namangan (1-1): Yassine Bounou, Kalidou Koulibaly E Sergej Milinkovic-Savic. Segundo o diário espanhol Ásalguns jogadores já reclamaram da situação internamente.
Os jogadores talvez devessem ter lido os diferentes regulamentos antes de ingressar na Arábia Saudita…
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