Anthony Lopes, as mãos quentes do Lyon – Le Quotidien de la Réunion

Eleito melhor jogador do último “Olympico”, Anthony Lopes não conseguiu evitar a derrota do Lyon frente ao Marselha (2-1) e o guarda-redes do OL ainda espera ser colocado na grelha na sexta-feira (21:00), em Estrasburgo, num jogo da 33ª jornada da Ligue 1.

Apesar de seis intervenções decisivas que mantiveram sua equipe na partida contra o OM, Lopes, conhecido por seu sangue quente, quase se desentendeu após o apito final quando foi, como de costume, para as ultras do Bad Gones, grupo que ele era parte de quando ele era jovem.

A situação do OL é suficiente para frustrar seus jogadores e seus torcedores.

O clube do Ródano está seis pontos atrás do Lille e 5.º classificado, apurando-se para a Conferência da Liga Europa a seis jornadas do fim. O Lyon tem cada vez menos chances de preencher essa lacuna, como admitiu o técnico Laurent Blanc na quarta-feira.

Este último ainda espera um confronto difícil com o Strasbourg, que luta para se manter, e a atuação de Lopes provavelmente será, mais uma vez, com a de Alexandre Lacazette (20 gols) uma das chaves para um resultado positivo.

“Os líderes cumprem o seu papel. Trouxemos calma. Com este grupo tão jovem, é essencial. Os jovens pegam a garrafa e acorrentam os fósforos. A mistura de tudo isso faz com que não estejamos a jogar muito mal neste momento”, disse a 14 de abril após a vitória em Toulouse (2-1).

450 partidas com OL

O guarda-redes internacional português (32 anos, 14 internacionalizações), que no domingo disputou o seu 450º jogo pelo Olympique Lyonnais, é habitualmente o melhor jogador da sua equipa.

“Ele foi incrível”, admitiu Blanc após a reunião de domingo.

O que não é um bom sinal para o OL e sua organização defensiva. Já, em Toulouse, tinha sido decisivo para manter a sua equipa na partida frente ao TFC, antes da vitória arrebatada nos descontos (2-1).

Lopes também esteve à vista frente ao Paris Saint-Germain (1-0), a 2 de abril, na recuperação após uma fratura num dedo no final de fevereiro, que o manteve afastado dos relvados durante um mês.

Incluindo a vitória sobre o Rennes (3-1) em 9 de abril, o Lyon vinha de uma série de três vitórias consecutivas antes de enfrentar o OM. O suficiente para manter a esperança do regresso ao 5.º lugar e de uma qualificação inesperada, há algumas semanas, para uma Taça dos Campeões Europeus, mesmo a menos afamada.

“Estamos muito longe dos mercados europeus. Faremos as contas no final da temporada. É só encadeando as prestações que podemos pensar no quinto lugar”, voltou a alertar em Toulouse.

Aleixo Garcia

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