Ai Weiwei escolhe Portugal como nova terra adotiva

Ai Weiwei abriu a sua maior exposição de sempre em Lisboa no aniversário dos eventos da Praça Tiananmen. O artista exilado escolheu Portugal como nova terra de adopção.

ANÚNCIO

É a maior exposição organizada pelo artista chinês Ai Weiwei. “Arrebatamento”, como sequestro, um título evocativo para o mais famoso dissidente chinês.

Considerado um provocador e agitador por Pequim, colocado em prisão domiciliária durante muito tempo e obrigado a ver as suas liberdades reduzidas no seu próprio país, o artista optou pelo exílio em 2015.

Ele retornou à Europa, que o recebeu de braços abertos e encontrou refúgio por um tempo na Inglaterra e na Alemanha. Ele finalmente escolheu Portugal como seu destino final em 2019, estabelecendo-se lá com seu filho.

Ai agora considera Portugal o seu país de adoção

As 85 peças incluem algumas obras icónicas de Ai, bem como peças inéditas produzidas exclusivamente em Portugal.

Ai Weiwei apaixonou-se particularmente por essas famosas peças de barro, os Azulejos, cujos motivos ele desviou, mais políticos do que decorativos… como sempre acontece com o artista ativista.

A exposição “Rapture” decorre em Lisboa, no bairro de Belém, até 28 de novembro, na Cordoaria Nacional, uma antiga fábrica de cordas, em pleno bairro marítimo, às margens do Tejo de Lisboa, e que hoje funciona como Centro de Arte.

Marco Soares

"Leitor. Defensor da comida. Fanático por álcool. Fã incondicional de café. Empresário premiado."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *