A Polônia sobrevive a baixas; Portugal não | Esportes

A seleção polaca sobreviveu às inúmeras e importantes baixas e iniciou o seu percurso no Europeu na Hungria e na Eslováquia com uma vitória, depois de bater a Áustria por 31-36 esta sexta-feira, ao contrário de Portugal, que foi diminuído pelas suas notáveis ​​ausências, caiu 24 -28 para a Islândia.

Nem mesmo o tremendo golpe que os pérfidos até cinco jogadores, incluindo jogadores importantes como o goleiro Adam Morawski ou o ala Piotr Chrapkowski, causaram à seleção polonesa, impediu os homens de Patryk Rombel de somar seus dois primeiros pontos no torneio.

Uma vitória em que teve um papel fundamental o extremo Arkadiusz Moryto, eleito o melhor jogador da partida, que liderou o ataque polaco com um total de oito golos.

Se Moryto cumpriu o papel de liderança que todos lhe atribuíram, quem não conseguiu corresponder às expectativas foram as duas jovens estrelas austríacas, o lateral Mykola Bilyk e o defesa-central Lukas Hutecek.

Aliás, entre Bilyk, que encerrou a partida com três gols, e Hutecek, que saiu de mãos vazias, marcaram menos da metade dos gols do extremo polonês.

Uma circunstância que condenou a Áustria a estar sempre atrás no marcador de uma equipa polaca, que aos cinco minutos da segunda parte conquistou uma vantagem de cinco golos (16-21) que não perderia até ao final, conforme refletido no definitivo 31 -36.

Resultado que permitiu à Polónia ficar no primeiro lugar do grupo D, sediado em Bratislava, à frente da Alemanha, que derrotou a Bielorrússia por 33-29 no primeiro jogo da jornada, num confronto em que, apesar da vitória, a equipa alemã deixou alguns dúvidas sobre a profundidade de seu elenco.

Como demonstram os inúmeros minutos que os jogadores básicos tiveram que passar em quadra, como o ala Kai Häfner, que jogou 50 minutos, o pivô Johannes Golla, que disparou para 53, ou os 47 minutos que foi obrigado a atuar ” canhoneira” Julius Kuhn.

E é que o treinador alemão Alfred Gislason parecia nunca encontrar um substituto de garantias nas muitas caras novas que povoaram o banco de uma equipe alemã, que foi forçada por baixas a comparecer à nomeação com uma nova equipe.

Um problema que é ampliado no caso da Bielorrússia, que entrou em colapso no momento em que o trio formado pelo lateral Uladzislau Kulesh, o ala Mikita Vailupau e o sensacional pivô Artsen Karalek, que marcou 20 dos 29 gols do time Slav, sua força correu Fora.

Embora se haja uma equipa que parece ter sido afectada por baixas, é Portugal, a grande revelação do passado europeu, em que os portugueses terminaram em sexto depois de vencer, entre outros, a França.

Tal como se verificou esta sexta-feira frente à Islândia, um embate em que os comandados de Paulo Pereira falharam excessivamente os lesionados Luís Frade, André Gomes, Pedro Portela, João Ferraz ou Alexis Borges.

Sem o apoio dessas peças básicas, a seleção portuguesa sucumbiu ao jogo elétrico da Islândia, no qual o ex-jogador do Barcelona Aron Palmarsson desempenhou um papel fundamental, orientando com maestria seus jovens companheiros.

E é que quando Palmarsson não marcou, ele criou os espaços necessários para as penetrações do zagueiro Gisli Kristjansson ou fez os alas efetivos Sigvaldi Gudjonsson, autor de cinco gols, ou Bjarki Ellison, que fechou a partida com quatro gols, chegar com vantagem.

Um jogo fluido que, aliado a uma distância agressiva, permitiu à Islândia posicionar-se com uma vantagem de seis golos (14-20) aos dez minutos do segundo tempo, que Portugal não conseguiu limpar ou passar a jogar com sete jogadores em ataque.

Mais eficaz foi a passagem para um 5-1 muito profundo com a presença de Gilberto Duarte na posição avançada ordenada pelo treinador português e que permitiu aos “Heróis do Mar” reduzir o seu défice para quatro golos (19-23) a dez minutos para ir.

Uma reviravolta que foi responsável por frustrar o jovem guarda-redes Viktor Hallgrimsson que, com as suas intervenções na reta final, garantiu a vitória (24-28) para a Islândia, que empatou em primeiro lugar no Grupo B, sediado em Budapeste, com os surpreendentes Países A Holanda foi a primeira grande surpresa do campeonato na quinta-feira, ao derrotar a anfitriã Hungria por 28 a 31.

Chico Braga

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