O empresário português Armando Pereira ao lado de Patrick Drahi, presidente fundador da Altice, empresa-mãe da operadora francesa SFR. ÉRIC PIERMONT/AFP
O empresário Armando Pereira, próximo do empresário Patrick Drahi, estava em prisão domiciliária em Portugal.
O empresário português Armando Pereira, cofundador do grupo de telecomunicações Altice envolvido num caso de corrupção, pagou fiança de dez milhões de euros para pôr fim à prisão domiciliária, anunciou segunda-feira o seu advogado. “Estamos apenas à espera que o juiz confirme a validade do pagamento da fiança, e a partir daí Armando Pereira poderá circular livremente“, disse o advogado Manuel Magalhães e Silva aos jornalistas após o tribunal de Lisboa responsável pelo caso. Segundo a imprensa local, esta é a maior fiança alguma vez exigida por um tribunal português.
Antigo braço direito do patrão da Altice, Patrick Drahi, Armando Pereira foi detido no dia 13 de julho numa operação massiva que levou a uma busca na sede da empresa, em Lisboa. A investigação incide sobre factos susceptíveis de constituir crimes de “corrupção no sector privado, fraude fiscal, falsificação e utilização de falsificação e branqueamento de capitais», Segundo o Ministério Público.
O empresário português, suspeito de 11 atos de corrupção e branqueamento de capitais, é também suspeito de ter montado uma rede de fornecedores duvidosos com o objetivo de desviar avultadas somas de dinheiro através da política de compras coletivas. Armando Pereira contesta estas suspeitas. A Altice é a empresa-mãe da operadora francesa SFR.
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