O olhar dos media portugueses sobre os Atlas Lions

Por LeSiteinfo com MAP

Ao apurar-se para os quartos-de-final do Mundial da FIFA (Qatar 2022) depois de vencer a Espanha nas grandes penalidades (3-0) na noite de terça-feira, a seleção marroquina continua a sonhar com “força e engenho” Durante esta alta massa desportiva planetária, escreve a imprensa portuguesa.

A comunicação social portuguesa saudou assim o feito dos Leões do Atlas “que trouxeram alegria à margem sul do Mediterrâneo e fizeram viver uma noite triste à sua margem norte”.

O diário “Público” escreve que Marrocos conseguiu, após a vitória sobre La Roja, perseguir o “sonho do Mundial”, acrescentando que num jogo largamente igualitário, ao contrário do que se esperava, Marrocos mostrou uma forte presença defensiva, ameaçando o time espanhol.

O jornal destaca que durante todo o encontro, bem como nas duas partes adicionais, “la Roja” não conseguiu apresentar o futebol diversificado e atraente pelo qual se destaca, lembrando que os Leões do Atlas, últimos representantes de África em Copa do Mundo, mostrou força e engenho ao ganhar a bola e depois fazer contra-ataques rápidos.

Por seu turno, o jornal desportivo “A BOLA” refere que “Marrocos fez os espanhóis regressarem a casa mais cedo”, evocando um jogo “talvez o mais equilibrado de todos” dos disputados até ao momento neste Mundial.

Marrocos mostrou uma rigorosa disciplina táctica e organizou-se de forma apertada e qualitativa, o que lhe permitiu absorver a pressão espanhola, especifica a comunicação social portuguesa, acrescentando que “a história foi escrita hoje e enquanto os marroquinos festejam a vitória do outro lado do Mediterrâneo, as lágrimas correm na Espanha”.

“HORA”, que por seu lado dedica um grande espaço à façanha do futebol marroquino, sublinha que “Marrocos está a fazer história, vencendo a Espanha nas grandes penalidades e qualificando-se para os quartos-de-final pela primeira vez na sua história”, acrescentando que o guarda-redes do o Atlas Lions, Yassine Bounou, permitiu aos marroquinos, nos últimos minutos da partida, o acesso a um estádio onde a competição entre seleções europeias e sul-americanas costuma ser intensa.

O jornal observa que a seleção espanhola, apesar de manter a sua postura futebolística, não conseguiu ser criativa e quebrar o cerco imposto pelos Leões do Atlas, acrescentando que a seleção marroquina, munida de uma excelente abordagem tática, também procurou marcar e surpreender os seus adversário, contando com contra-ataques.



Aleixo Garcia

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