O azeite também protege mulheres grávidas e fetos

O ESSENCIAL

  • O azeite é chamado de extra virgem quando é o resultado da prensagem a frio. O óleo não passa por nenhum tratamento químico ou refino.
  • O diabetes gestacional leva a um risco aumentado de pré-eclâmpsia, parto prematuro ou cesariana para a mãe.

Rico em gorduras boas (ácidos gordos monoinsaturados), polifenóis, bem como em vitamina E e K1, o azeite tem sido objeto de numerosos estudos científicos. Cientistas portugueses decidiram fazer um balanço dos seus benefícios para a saúde de mulheres grávidas e fetos. Para isso, analisaram os resultados de 9 pesquisas internacionais realizadas entre 2008 e 2020.

Azeite extra virgem: menor risco de diabetes gestacional

A equipe trabalhou assim em 6 estudos baseados em experimentos controlados e 3 pesquisas observacionais. Estes reuniram entre 30 e mais de 35.530 mulheres grávidas.

A análise dos dados mostra que o azeite extra virgem e o azeite em geral estão associados a uma redução de complicações durante a gravidez. Os riscos de pré-eclâmpsia e diabetes gestacional foram menores em mulheres grávidas que o consumiram.

Para os pesquisadores, esse efeito antidiabético pode ser devido aos polifenóis do azeite de oliva extra virgem, uma vez que esses compostos aumentam a sensibilidade à insulina. Os antioxidantes presentes no produto mediterrâneo também poderiam explicar o risco reduzido de pré-eclâmpsia observado.

Azeite também é bom para bebês

As medições de recém-nascidos – se estiverem fora do normal – provavelmente serão uma fonte de problemas de saúde significativos. Por exemplo, bebês pequenos para a idade gestacional têm maior probabilidade de ter problemas médicos. Bebês grandes enfrentam um risco aumentado de complicações no parto.

No entanto, segundo os pesquisadores, o azeite ajuda a combater esses problemas de medição. Estudos mostram que os fetos são menos propensos a serem abaixo do padrão se a mãe consumir azeite de oliva.

Os autores do estudo, publicado na revista Pesquisa Nutricionalconcluir: “Nossa revisão sistemática sugere que o consumo de azeite pode conferir efeitos protetores nos resultados da gravidez, em particular diminuindo o risco de bebês pequenos ou grandes, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e risco cardiovascular. materno.” No entanto, eles reconhecem que “Ainda são necessários mais estudos que investiguem o impacto do consumo de azeite na diminuição da possibilidade de efeitos adversos materno-fetais.”






















Isabela Carreira

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