“Para quem ama o belo jogo, este é o dia que nunca queríamos ver acontecer. O dia em que perdemos Pelé. “O Rei” foi único em muitos aspectos. Ele foi o único jogador a ter vencido a Copa do Mundo da FIFA três vezes e seu talento e imaginação eram inigualáveis. Pelé fez coisas que nenhum outro jogador jamais sonharia, como o famoso falso na semifinal da Copa do Mundo FIFA de 1970, conhecido como “a corrida de Pelé”. Ou o gol que ele marcou na final da Copa do Mundo da FIFA de 1958, aos 17 anos, jogando a bola por cima de um zagueiro e chutando para a rede. Vê-lo no ar em comemoração é uma das imagens mais icônicas do nosso esporte e parte integrante da nossa história. Na verdade, como o futebol televisivo ainda estava engatinhando na época, só víamos pequenos vislumbres do que ele era capaz.
Mais importante ainda, “O Rei” subiu ao trono com um sorriso no rosto. O futebol podia ser brutal naquela época, e Pelé costumava ser agredido. Mas, se soube defender-se, foi sempre um desportista exemplar, com verdadeiro respeito pelos adversários.
Pelé tinha uma presença magnética e quando você estava com ele o resto do mundo parava. Sua vida não é só futebol. Ele mudou as percepções para melhor no Brasil, na América do Sul e no mundo”, lê a declaração do presidente da FIFA.
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