Fiel ao seu espírito fundador, Os “Diálogos Atlânticos” continuam a promover um debate Norte-Sul sem complacência, em pé de igualdade, de forma a delinear soluções inovadoras, sublinha o Policy Center for the New South (PCNS), iniciador deste evento internacional.
O tema central debatido este ano “Cooperação num mundo em mudança: oportunidades para o Atlântico alargado” responde à necessidade urgente sentida em todo o mundo de encontrar novas ideias face às múltiplas crises que continuam a perturbar o progresso mundial. Que, ainda lutando para conter os impactos da crise sanitária, enfrenta a crise induzida pela invasão russa da Ucrânia. Ao mesmo tempo, a questão dos efeitos estruturais das mudanças climáticas também continua a se colocar com agudeza.
Da diplomacia climática à revolução energética, passando pelas inovações na agricultura, nas infraestruturas e na governação, os participantes nos Diálogos Atlânticos 2022 são convidados a analisar as possíveis estratégias comuns num mundo que se tornou mais interdependente do que nunca. .
Nada menos que 11 sessões plenárias estão no programa. Você pode acompanhá-los todos ao vivo através da “AD Web-TV” do evento, via lobserver.info.
Entre os palestrantes estão cinco ex-chefes de estado e de governo, incluindo três ex-presidentes latino-americanos, bem como os ex-primeiros-ministros Matata Ponyo Mapon (República Democrática do Congo) e Jean-Pierre Raffarin (França).
Nas sessões participarão ministros em funções, como Helena Carreiras (Defesa, Portugal), bem como vários ex-ministros dos Negócios Estrangeiros, a maioria deles assíduos nos Diálogos Atlânticos: Paulo Portas (Portugal), Amre Moussa ( Egito), Ana Palacio (Espanha), Jorge Castañeda (México), Maria Eugenia Brizuela de Ávila (El Salvador) e Hubert Védrine (França). Muitos diplomatas de alto nível participarão dos debates, como Omar Hilale, Representante Permanente do Reino de Marrocos junto às Nações Unidas, Maged Abdelaziz (Egito), Embaixador da Liga Árabe nas Nações Unidas e Carlos Lopes (Guiné Bissau), ex-Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África.
Também responderam ao apelo investigadores e representantes de think tanks, em particular Ian Lesser (EUA), vice-presidente do German Marshall Fund, Elizabeth Sidiropoulos (África do Sul), diretora do South African Institute for International Affairs (SAIIA) e Thomas Gomart (França), Diretor do Instituto Francês de Relações Internacionais (IFRI).