A justiça portuguesa abriu um inquérito ao caso do documentos confidenciais enviados pela NATO a Portugal e encontrado à venda na Internet após uma invasão de computador direcionada ao Estado-Maior das Forças Armadas, disse o promotor na terça-feira, 13 de setembro. “Confirmamos a abertura de inquérito a ser conduzido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Investigação Criminal (DCIAP)AFP disse um porta-voz da promotoria.
A resposta da magistratura portuguesa surge após informação divulgada quinta-feira pelo diário Diario de Noticias de que centenas de documentos confidenciais enviados a Portugal pela NATO foram encontrados à venda na dark web. Este roubo de documentos ocorreu após uma invasão de computador”realizado por bots programados para detectar esse tipo de documentovisando o Estado-Maior dos Exércitos e os serviços de inteligência militar, informou o jornal português.
“Construindo Consciência”
O incidente foi descoberto pela inteligência dos EUA e depois comunicado às autoridades portuguesas através da embaixada dos EUA em Lisboa no passado mês de agosto. A investigação das agências portuguesas de cibersegurança terá identificado como alvos do ciberataque o Estado-Maior das Forças Armadas, a Inteligência Militar e um Departamento do Ministério da Defesa.
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Questionado pela AFP, o gabinete do primeiro-ministro António Costa fez eco da resposta dada ao jornal, sublinhando que o governo está a trabalhar”para que a credibilidade de Portugal como membro fundador da Aliança Atlântica permaneça intacta“.”Sempre que há suspeita de arrombamento (…) a situação é amplamente analisadae medidas são tomadas paraconstruir conscientização sobre segurança cibernéticaacrescentou o governo, sem confirmar ou negar que quaisquer documentos tenham sido roubados.
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