Amor amoroso e falta de amor amoroso
A cena está pendurada em vermelho, podemos distinguir a silhueta de uma árvore emaciada. A platéia se senta, Pippo Delbono, de terno branco, entra no salão, senta em uma cadeira. As luzes se apagam. Uma mulher chega ao palco com seus sapatos vermelhos e pretos na mão. Ela começa a cantar. O show está prestes a começar. Em forma de uma viagem cintilante, libertária, poética e carnavalesca à alma portuguesa e ao amor necessário, um amor que fala Fado, Flamenco. Poucos não se permitirão ser levados a bordo.
Pippo Delbono deixa as pinturas se seguirem e com elas as músicas, as danças, também os destinos, viajamos para Portugal, Cabo Verde, Angola. Amore é um show raro e estranho porque é um show intimista e muito pessoal. Pippo Delbono, como sempre, busca a autenticidade, o coração nu de sua alma, uma sinceridade imodesta. Ele nos leva ao seu mundo imaginário, à terra do amor em todas as suas formas. As pinturas são lindas, os artistas excelentes, a emoção circula pelas baías do grande salão do Rondpunt.
Contra a violência do mundo, Delbono resiste à busca do amor. A emoção está no auge. Sem Bobo morrer em 2019, a empresa de Pippo Delbono continua familiar e cativante. Para Amore ela é reforçada com cantores e músicos, incluindo a impressionante artista angolana Aline Frazão.
Mais criado por: Pippo Delbono Com: Dolly Albertin, Gianluca Ballarè, Margherita Clemente, Pippo Delbono, Ilaria Distante, Aline Frazão, Selma Uamusse, Mario Intruglio, Pedro Jóia, Nelson Lariccia, Gianni Parenti, Miguel Ramos, Pepe Robledo, Grazia Música original : Pedro Jóia Cenário: Johana Villaverde Figurinos: Elena Giampaoli Teatro Rotatória
Crédito da foto © Luca Del Pia
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