Em Portugal, irregularidades nas eleições parlamentares retardam a ação do governo

que de público explodiu nas bancas de Portugal esta manhã, 16 de fevereiro. “O País Atrasado”, título em grandes letras pretas sobre fundo vermelho o diário, reconsiderando a decisão sem precedentes do Tribunal Constitucional, na noite anterior, para invalidar os resultados de 139 assembleias de voto (157.000 votos no total) no círculo eleitoral da Europa nas eleições gerais de 31 de janeiro. Uma enquete que rendeu uma grande vitória para o PSno poder, com a maioria absoluta como bônus.

A razão ? Foram contadas as cédulas de eleitores que não apresentaram fotocópia de seus documentos de identidade. Uma condição para votar. Os emigrantes portugueses que se instalaram na Europa voltam a ir às urnas a 27 de fevereiro, para contagem marcada para 6 e 7 de março.

Depois disso, “Parlamento e Governo” [en passe d’être renouvelés] tomar posse dentro de um mês e o orçamento de 2022 não deverá entrar em vigor antes de junho”, lamentar público.

Paralisia preciosa para o país

Em outubro passado, a oposição rejeitou o orçamento, desencadeando eleições parlamentares antecipadas, um evento político sem precedentes desde o retorno da democracia a Portugal em 1974. Em seu editorial matinalManuel Carvalho, diretor do jornal, lamenta esta procrastinação:

Para além dos custos desta paralisação num momento crucial para o futuro do país, a organização de novas eleições terá consequências para a credibilidade da classe política, que é mais necessária do que nunca nestes tempos de populismo e radicalização”.

Chico Braga

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