4900 quilómetros ida e volta para juntar-se de mota, desde os Sénonais, (e volte também!), a cidade branca do país azul, mais vulgarmente designada por Lisboa (Lisboa)! Este foi recentemente o nosso objetivo comum, com o “Gégé” e o “Oliv”, mais particularmente para celebrar o cinquentenário das nossas amizades familiares! 1972: outra França, a de outra época!
LISBOA : Esta semana passada com os nossos vizinhos e amigos nestes países ibéricos, de onde provêm muitos icaunais e icaunais (pensemos em particular na vila de Fafe a norte do Porto) foi muito interessante. Com efeito, quando se atravessa agora a França, pelas suas estradas secundárias, pode-se observar, com tanta incredulidade como realismo, o virtual desaparecimento de muitos negócios de aldeias ou cidades.
Adeus bistrôs, pousadas de beira de estrada e afins. Tudo lá é muitas vezes fechado para sempre, ou mesmo à venda. Os Yonne e os Nièvre não escapam dessa terrível e atual espiral de desumanização.
Só estas zonas comerciais permanecem muitas vezes nas entradas das aglomerações, sem alma, com este tipo de fábricas de alimentos ligadas a cadeias de inspiração americana. É triste, mas é assim.
A recepção calorosa nos estaminets…
Nada disso com nossos vizinhos, onde ainda existem muitos comércios locais. Em vinte anos, isso ainda será o caso? Ainda é cedo para dizer, mas hoje em 2022 ainda existe, então depois de atravessar os Pirineus, vamos aproveitar!
Também deve ser reconhecido que muitas vezes esses estaminets – e seus banheiros! – há impecavelmente limpos e as boas-vindas são bastante agradáveis! Os canais de notícias não reinam lá em amante absoluta e, de repente, as pessoas discutem entre eles. É bobo, mas você tinha que pensar sobre isso!
Há sempre clientes mesmo em campo aberto…
O café é muito bom e com o aperitivo são servidos agradavelmente azeitonas, queijos ou fatias de enchido. A norte do Porto, numa pequena aldeia rodeada de vinhas, enquanto paramos num pequeno café, onde pedimos três copos de vinho verde, só para matar a sede desta estrada abaixo dos 35 graus, trouxeram-nos uma garrafa de vinho vinho, pão, queijo e azeitonas. Tudo por 4 euros! Sim, você leu certo. Como resultado, sempre há clientes nesses estabelecimentos, mesmo em campo aberto.
Uma liberdade apreciável que não é padronizada como na França…
Este pequeno gesto de serviço deixa os clientes satisfeitos. Também é praticado na Itália, com muita frequência. Mas nossos bistrôs e bistrôs franceses se esqueceram completamente disso. Isso não sobrecarrega o volume de negócios, no entanto, pode-se pensar. Pelo contrário, pode-se pensar que poderia gerar um retorno – ou uma nova chegada – de determinados clientes.
Talvez ainda exista nestes dois países que são Espanha e Portugal, uma forma de liberdade apreciável que no nosso país, se torna cada dia mais rigorosamente normalizada.
Dos 200.000 bistrôs da década de 1960, apenas cerca de 28.000 permanecem hoje. Este símbolo da França feliz está desaparecendo. Não há necessidade de “museificá-los” para as feridas parisienses! Você apenas tem que fazê-los viver pelo que são, esses grandes lugares de vida e convívio!
Cabe também a esses profissionais se adaptarem algumas vezes, procurando em outros lugares – não muito longe mesmo! – qual é bom!
Nesse sentido……gracias e obrigado aos nossos vizinhos, que ao permanecerem fiéis a certos fundamentos, contribuem para uma certa forma de sustentabilidade comercial.
Gauthier PAJONA
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