Greves: interrupção significativa no transporte ferroviário do Reino Unido, reduzida em

Ryanair

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LONDRES (awp/afp) – Tráfego ferroviário no Reino Unido é interrompido no sábado no terceiro dia da greve ferroviária, enquanto nos céus europeus, uma greve na Ryanair parece ter um impacto moderado, exceto na Bélgica.

A greve ferroviária da Grã-Bretanha, que começou na terça e quinta-feira, é a maior que o país já viu em três décadas. As reclamações dizem respeito a salários, que não acompanham a inflação recorde em 40 anos observada no Reino Unido.

Apenas um em cada cinco trens deve circular e metade das linhas devem ser fechadas, de acordo com as previsões de tráfego. Isso está limitado a um horário das 7h30 às 18h30. Ainda são esperadas interrupções no domingo.

O presidente do Rail Delivery Group, que representa as operadoras de trens do Reino Unido, Steve Mongomery, aconselhou os passageiros a viajarem “somente se necessário” e a se informarem sobre as condições do tráfego.

O sindicato do RMT, que convocou a greve, exige reajustes salariais em linha com a inflação, mas também denuncia a perspectiva de “milhares de demissões” e a deterioração das condições de trabalho.

“Em uma economia moderna, os trabalhadores precisam ser devidamente recompensados ​​por seu trabalho, ter boas condições e ter a certeza de que não vão perder seus empregos”, disse o secretário-geral da organização, Mike Lynch. , alertando que o movimento pode se espalhar por falta de acordo.

De Kigali, onde participava na cimeira da Commonwealth, o primeiro-ministro Boris Johnson estimou à Sky News que os britânicos “têm o direito de esperar reformas de base”, nomeadamente face a “práticas que ninguém defende, para além da dirigentes sindicais”.

“Atrasos em cadeia”

Na Ryanair, vários sindicatos de aeromoças e comissários de bordo pediram para interromper o trabalho a partir de sexta-feira e por vários dias, em Espanha, Portugal e Bélgica. Na Itália e na França, a greve deve começar no sábado.

Em Charleroi, apenas 41% dos voos da Ryanair conseguiram descolar no sábado e entre sexta e domingo, a companhia teve de cancelar 127 voos, segundo um porta-voz do aeroporto belga.

Em Zaventem, o maior aeroporto do país, cinco voos de partida e cinco voos de chegada foram cancelados no sábado.

Todas as aeronaves da Ryanair com sede na Bélgica – que representa apenas uma pequena parte da frota – permaneceram em terra no segundo dia da greve, disse um funcionário do sindicato à agência Belga.

A isto junta-se uma greve de três dias na Brussels Airlines, que terminou no sábado, o que levou a empresa, subsidiária da Lufthansa, a cancelar 60% dos seus voos, ou cerca de 300, desde quinta-feira.

Apenas dois voos da Ryanair Lisboa-Bruxelas foram cancelados no sábado, segundo os aeroportos portugueses.

Nenhum cancelamento foi relatado pela manhã na Espanha, onde, segundo o sindicato da USO, foram registrados atrasos em 15 voos da empresa irlandesa, tanto de partida quanto de chegada. Mas a situação deve piorar no fim de semana, segundo o sindicato, porque “o sistema de lucro máximo da Ryanair de deixar o tempo mínimo entre os voos criará atrasos em cadeia”.

Na França, onde a greve está marcada para dois dias (sábado e domingo), 20 voos são cancelados em Marselha e 12 em Bordeaux para o dia de sábado, segundo o Sindicato Nacional de Tripulação de Voos Comerciais (SNPNC).

Em comunicado divulgado na sexta-feira, a Ryanair previu que 98% de seus 3.000 voos diários seriam operados neste fim de semana.

A companhia aérea de baixo custo disse que espera interrupções principalmente na França, Itália e Espanha, devido a uma greve em um centro de controle de tráfego aéreo em Marselha (sul da França).

burx-spe/eb

Chico Braga

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