O presidente português encerrou no domingo a sua visita de três dias a Moçambique. Antes de sair de Maputo, Marcelo Rebelo de Sousa estava interessado em resolver o conflito na província moçambicana de Cabo Delgado, incerteza que acentua a estabilidade da região sul. Para garantir o apoio da União Europeia e de Portugal ao país anfitrião, o Presidente português visitou duas unidades da missão de treino militar da UE, em Chimoio, na província de Manica, e outra no distrito de Katembe, nos arredores de Maputo.
Rebelo de Sousa sublinhou a necessidade de Moçambique garantir a segurança da sua população e a sua vitória sobre o terrorismo.
“Esta vitória é por um lado uma vitória militar, mas também uma vitória económica, uma vitória social, uma vitória humana. A vitória total é permitir que a população desenvolva as suas actividades normalmente, sem estar condicionada pela existência do terrorismo” explica Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal.
As relações entre Portugal e Moçambique estão num “caminho excelente” e estão “a progredir em todas as frentes”, disse o anfitrião português. †
O chefe de Estado garantiu que assim que tomar posse do novo executivo liderado por António Costa, será agendada a cimeira bilateral entre os dois países, que foi adiada devido à antecipação das eleições parlamentares em Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa pretende regressar a Moçambique em Agosto para a reabertura da Catedral de Quelimane, na província da Zambézia, e que está a ponderar uma visita a Cabo Delgado.
A província do norte de Moçambique, rica em gás natural, é aterrorizada desde 2017 por grupos armados, alguns dos quais têm ligações com o autoproclamado Estado Islâmico.
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