Lisboa, 09 fev (EFE).- Portugal recupera hoje gradualmente a normalidade depois do ciberataque sofrido pela Vodafone que afetou quatro milhões de clientes, num dia em que o primeiro-ministro, António Costa, destacou a importância das empresas “Tenha os seus planos de segurança. ” Costa sublinhou hoje a importância da capacidade de reação das entidades e assegurou que “as instituições do Estado competentes na matéria, bem como os responsáveis pela investigação criminal e os responsáveis pela cibersegurança, têm acompanhado esta situação”. O ataque à Vodafone, que começou na noite de segunda-feira, interrompeu os serviços de dados, voz fixa, televisão, SMS e atendimento de voz/digital e afetou quatro milhões de clientes, entre bancos, serviços de urgência e hospitais. Nesta quarta-feira ainda há falhas nos serviços de telefonia e acesso à internet e a empresa pediu paciência aos usuários. Num vídeo transmitido ontem à noite, o administrador executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, explicou que o ciberataque foi “de grande dimensão, grande expressão, intencional”, além de um “ato criminoso”, com o objetivo de “fazer o uso da grande maioria” dos seus serviços. A Polícia Judiciária portuguesa abriu uma investigação criminal e colabora com entidades internacionais “para recolher mais e melhor informação”. Esta quarta-feira o grupo Trust in News, dono da revista Visão, entre outros títulos, denunciou que esta manhã foi “objeto de uma tentativa de ciberataque”. Além disso, o incidente com a Vodafone ocorre após outro ataque cibernético ao Grupo Impresa, que ainda não recuperou totalmente suas plataformas. Portugal exige que as empresas desenvolvam planos de segurança e cumpram as instruções do Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal para enfrentar ciberataques com risco de multas até 50.000 euros. EFE cch/mar/psh (foto)
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