A seleção francesa venceu Portugal nos pênaltis (5 a 3) na sexta-feira, em Hamburgo.imagem: Keystone
Após um empate em 0 a 0, a seleção francesa venceu Portugal por 5 a 3 nos pênaltis e, portanto, jogará contra a Espanha na semifinal da Euro. Os Blues se vingaram dessa final perdida em 2016, em casa, contra esses mesmos lusitanos. Eles esperaram por isso durante oito anos. Eles também vencem nos pênaltis, finalmente, depois de perderem contra a Itália (2006), Suíça (2021) e Argentina (2022). Esse sucesso nesse exercício não é surpreendente.
05.07.2024, 23:4306.07.2024, 00:55
Portugal-França se tornou um clássico do futebol europeu, mas os confrontos muitas vezes se voltaram para a vantagem dos Blues. No início das segundas quartas de final da Eurocopa, nesta sexta-feira, o balanço era de fato de 19 vitórias francesas para seis sucessos portugueses e três empates.
Os placares há muito que são dolorosos para os portugueses, sobretudo em grandes torneios, porque os Blues os eliminaram em 1984, 2000 e 2006, sempre nas meias-finais. Só que em 2016, Portugal veio vingar-se, vencendo a França por 1-0, em casa, na final do Euro. O marcador? Um certo Eder que, com um remate furtivo, a lembrar o do formidável Nuno Gomes, marcou aos 109 minutos.
Foi nesse contexto que essas duas seleções decepcionantes desde o início da Eurocopa se enfrentaram na sexta-feira em Hamburgo. E a partida virou vantagem para os franceses que, oito anos depois de chorar, tiveram a vingança que tanto esperavam.
No entanto, foram os portugueses que fizeram o melhor início de jogo, principalmente projetando-se no lado esquerdo, o de Rafael Leão, particularmente nas pernas. Mas um remate certeiro de Théo Hernandez, travado por Diogo Costa, deu confiança aos Blues neste jogo (20º). Os portugueses recuperaram o controlo da bola e fizeram os Tricolores correrem, não hesitando em virar o jogo. No entanto, não preocuparam realmente os Blues. 0-0 ao intervalo.
O segundo tempo começou com uma dobradinha francesa iniciada por Kylian Mbappé, concluída com um chute da entrada da área. Diogo Costa não se preocupou. Pouco antes da hora de jogo, Leão, novamente, saiu pelo lado esquerdo e assustou a defesa francesa, mas foi pego por Camavinga. Portugal então insistiu, encadeando duas chances em 20 segundos. Maignan defendeu um chute de Bruno Fernandes e Cancelo saiu ao lado (61). O goleiro francês salvou seu time mais uma vez no processo, quando Vitinha veio para receber um cruzamento de Leão.
Mas os franceses reagiram. Eles estavam perto de abrir o placar contra a corrente do jogo, quando Kolo Muani se viu sozinho na frente de Diogo Costa (63º). Foi então a vez de Camavinga atacar em direção ao gol. Seu chute raspou a trave (70º). Dembélé trouxe velocidade ao jogo dos Blues e teve uma chance três minutos depois. Novamente, foi para fora do alvo. A França tinha acabado de ter sua vez de ter seu momento forte.
A partida poderia ter ido para qualquer lado, com os portugueses pressionando enquanto os franceses contra-atacavam. Prorrogação.
Ronaldo, relativamente invisível desde o início da partida, poderia ter marcado 1 a 0 após um descontrole de Francisco Conceição, mas seu chute saiu ao lado (46). A Seleção segurou a bola, às vezes assustando a França, principalmente pelo lado direito, de Conceição. O perigo para os Blues só vinha das percussões e dribles de Dembélé e Barcola. A partida esquentou nos segundos finais, mas o placar continuou em 0 a 0. 0 a 0, e portanto uma disputa por pênaltis, que os companheiros de Ronaldo puderam encarar com confiança após as façanhas de Diogo Costa nas oitavas de final contra a Eslovênia. Nesse exercício, a vitória finalmente foi para a França (5 a 3), sem Kylian Mbappé chutar, pois ele saiu de campo no intervalo da prorrogação.
Les Bleus tiveram três derrotas nos pênaltis. A primeira em 2006, na final da Copa do Mundo contra a Itália. A segunda em 2021 foi, claro, contra o Nati nas oitavas de final da Euro. A terceira em 2022, novamente na final da Copa do Mundo, contra a Argentina. Não é tão surpreendente ver a seleção francesa vencer neste exercício. Mike Maignan é um especialista comparado a Hugo Lloris. A França também trabalhou nas disputas de pênaltis, enquanto não o fazia antes, pelo menos sob o comando de Didier Deschamps. O técnico francês sentiu que era uma loteria e que não poderíamos reproduzir a tensão da partida nos treinos. Mas assim que começou a preparação para as oitavas de final contra a Bélgica, Deschamps pediu aos seus homens que cobrassem pênaltis. “Sempre há o fator sorte. “As condições de treinamento nunca serão condições de jogo, mas ainda estamos trabalhando nelas”, disse Ibrahima Konaté em uma entrevista coletiva. O trabalho parece ter valido a pena.
(pedra)
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