O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou as áreas queimadas um desastre natural enquanto Portugal continua a combater as chamas.
Áreas em Espanha foram atingidas por grandes incêndios neste verão–mais de 500 hectares queimados–será declarado em estado de desastre natural, situação que deverá desbloquear a ajuda aos residentes afetados, anunciou o primeiro-ministro Pedro Sánchez.
O chefe do Governo, durante uma visita a Bejís, na região de Valência (leste), declarou “o estado de calamidade natural nas zonas devastadas por grandes incêndios desde o início do ano”.
Desde o início do ano, Espanha sofreu quase 400 incêndios florestais, que devastaram 287 mil hectares, ou mais de três vezes mais do que em 2021, segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS). Entre 2006 e 2021, uma média de 67.000 hectares viraram fumaça todos os anos, ou quatro vezes menos, segundo o EFFIS.
Portugal continua em alerta e é assolado pelas chamas
Portugal, afectado por uma terceira onda de calor vinha combatendo vários incêndios desde o início de julho, enquanto o país estava em alerta até terça-feira devido ao risco de incêndios florestais. Segundo dados da proteção civil, quase dois mil bombeiros foram mobilizados na segunda-feira para extinguir as chamas em todo o território.
A Península Ibérica está a sofrer seca excepcional, viveu o julho mais quente em quase um século. Mais de 94 mil hectares viraram fumo em Portugal desde Janeiro. a maior área desde os incêndios mortais de 2017 que, segundo o último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), causou cerca de uma centena de vítimas.
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