Mil bombeiros foram mobilizados no início da tarde de segunda-feira para combater em particular luzes nos arredores de Ourém (centro) e Odemira (sul), apoiados por 12 meios aéreos, segundo um relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil na sua página de internet.
Em Odemira, perto da costa sudoeste do país, queimada que forçou evacuações temporárias no domingo, continuou a progredir, soprado pelo vento, o comandante do proteção Civil José Ribeiro.
Este incêndio, que deflagrou no sábado, provocou até ao momento nove feridos ligeiros entre os bombeiros.
Uma situação que evolui favoravelmente
O centro de Ourém mobilizou mais de 300 profissionais, coadjuvados por sete meios aéreos.
“Temos registado algumas reativações, mas a situação está a evoluir favoravelmente”, esclareceu, no entanto, o comandante da proteção civil, Jorge Gama.
Com temperaturas que deverão ultrapassar os 40 graus em várias regiões centro e sul, o país está actualmente em alerta devido a um risco fogo “muito elevado ou máximo em todo o território”.
Este fim de semana, um grande incêndio, que deflagrou na sexta-feira na vila de Castelo Branco (centro), devastou cerca de 7.000 hectares, segundo uma estimativa provisória das autoridades.
Na linha da frente das alterações climáticas
“O sistema actualmente em vigor tem conseguido fazer face às diferentes situações”, garantiu, no entanto, o ministro da Administração Interna, José Luis Carneiro.
Portugal, que na Primavera sofreu um onda de calor excepcionalmente cedo, está na linha da frente face às alterações climáticas e às suas consequências.
Para lidar com isso, o país implantou este ano seu sistema mais importante para lutar contra incêndioscontando com mais de sessenta meios aéreos.
Os incêndios florestais consumiram mais de 110 mil hectares no ano passado, aproximadamente quatro vezes mais que no ano anterior.
Com a AFP.
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