A Itália manterá o seu lugar como líder mundial na produção de vinho
Com uma colheita estimada em cerca de 45,5 milhões de hectolitros pela Coldiretti (união agrícola italiana), em comunicado de imprensa datado de 1er Agosto, a Itália apresentaria uma queda de 10% em relação a 2021. Segundo dados da OIV, a produção de vinho italiana aumentou 2% em 2021 em relação a 2020.
O granizo afetou algumas partes da vinha, mas é principalmente a falta de água que preocupa. “Este ano, o impacto da crise climática, caso não haja uma melhoria significativa nos próximos meses, poderá levar a uma redução do potencial produtivo, nomeadamente no Noroeste, onde faltou cerca de 65% de chuva entre Janeiro e Junho »lamenta a revista Gambero Rosso, especialista em vinhos e gastronomia, pela sua site.
Em Espanha, uma descida estimada em 10%
A secção vitivinícola das Cooperativas Agro-alimentarias de Castilla-La Mancha estimou, no dia 11 de agosto, a produção de toda a vinha espanhola em “36-36,5 milhões de hectolitros”. Uma colheita, julgada “baixo, comparado aos últimos cinco anos; com redução de 3,5 e 4 milhões de hectolitros em relação à campanha anterior, ou cerca de 10% menos”.
Só para a sua região, a organização cooperativa estima a colheita em 19-19,5 milhões de hectolitros de vinho e mosto, uma queda de 13% face a 2021.
Em Portugal, as principais regiões vitivinícolas sofrem
O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) prevê, às 1er Agosto, de uma colheita de 2022 em Portugal de cerca de 6,7 milhões de hectolitros. Em relação a 2021, a queda seria de 9%, mas em relação à média dos últimos cinco anos, a produção subiria 2%.
O movimento descendente atingiria regiões altamente produtivas como o Douro e o Porto (1,3 milhões de hectolitros, ou seja – 20% face a 2021), Lisboa (1,1 milhões de hectolitros, ou seja – 20%) ou o Alentejo. (1,2 milhões de hectolitros, ou -5%), mas a colheita aumentaria 10% na vinha do Minho (983 mil hectolitros), no norte do país, onde é produzido o vinho verde.
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