Henri Lopes, escritor e político congolês, morreu em França

Henri Lopes foi primeiro-ministro do presidente Marien Ngouabi durante o regime marxista-leninista entre 1973 e 1975. JOSÉ BARRAK/AFP

Considerado um dos escritores talentosos que criaram o Congo”o Quartier Latin da África Central» O antigo primeiro-ministro congolês Henri Lopes morreu na quinta-feira, 2 de Novembro, em França, aos 86 anos, anunciou a sua família num comunicado de imprensa na sexta-feira em Brazzaville. “Henri morreu na quinta-feira, 2 de novembro, no hospital Foch em Suresnes (perto de Paris), levado pela doença“, ela especifica.

Homem de espírito livre que escreveu a história contemporânea de África, escreveu inúmeras obras, sobretudo romances: “A risada chorando“,”Minha avó bantu e meus ancestrais, os gauleses“,”Sem tom-tom“,”Já é amanhã“…

Ex-embaixador congolês na França

Henri Lopes nasceu em 1937 em Kinshasa (então Leopoldville, no antigo Congo Belga, hoje República Democrática do Congo), filho de pai português e mãe natural dos Plateaux, no centro do Congo-Brazzaville. Depois de estudar em Brazzaville, Bangui, Nantes (oeste da França) e Paris, lecionou história na École Normale Supérieure d’Afrique Centrale em Brazzaville, hoje Universidade Marien Ngouabi.

Entrou então na política e serviu como primeiro-ministro do presidente Marien Ngouabi sob o regime marxista-leninista entre 1973 e 1975. Nas décadas de 1980 e 1990, trabalhou na UNESCO como vice-diretor para África, antes de ser nomeado embaixador congolês em França. 1998, cargo que ocupou durante 17 anos.

Alberta Gonçalves

"Leitor. Praticante de álcool. Defensor do Twitter premiado. Pioneiro certificado do bacon. Aspirante a aficionado da TV. Ninja zumbi."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *