Retido em Portugal há dez dias, paratriatleta Ahmed Andaloussi “está com a moral nas meias”

“Fazemos tudo certo. Pegamos um empréstimo para comprar um carro novo. E fico com um carro quebrado, apesar de ter cerca de um ano e meio”, diz o homem que terminou em quinto lugar nos últimos Jogos Paraolímpicos. No regresso de uma corrida em Alhandra, no dia 8 de outubro, o seu veículo avariou. Hoje é impossível conseguir a peça por mais duas semanas.

O atleta solicita repatriação. “Inicialmente o seguro não quis reembolsar. Todos aprovaram a conta, explica Ahmed Andaloussi, contactado por telefone. Finalmente concordaram em repatriar-me, mas sem o meu equipamento, ou seja, a cadeira e o equipamento com o qual eu poderia treinar.”

Pacote para o Mundial em Málaga

Só que o repatriamento é financiado a partir do aeroporto, bastando apenas 50 euros para percorrer os 300 quilómetros desde o local do naufrágio. “Já pago tudo do meu bolso: hotel, etc.”, fuma o morador de Artigueloutan.

O atleta teve que se retirar do próximo Mundial, que será realizado em Málaga neste sábado. “O seguro diz que o bloqueio será suspenso, mas já faz dez dias que ouço isso.” Em seu vídeo ele confidencia que é “humilde”.

Fernão Teixeira

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