Greve e falta de médicos agravam crise sanitária em Portugal

Milhares (e mais) de cirurgias, consultas e exames de saúde estão em risco.

Milhares de cirurgias, consultas e exames de saúde planeados estão em risco esta semana, enquanto os médicos continuam a sublinhar a necessidade de continuar a greve de dois dias, independentemente do último “acordo” salarial do governo.

Com realiza-se hoje fórum médico de emergência no Porto, espera-se que uma trégua possa ser concluída a tempo.

Caso contrário, a partir da meia-noite de amanhã (meia-noite de hoje), os médicos de todo o país entrarão em greve novamente, agravante o “zelo para governar” horas extras já em vigor.

Milhares de procedimentos médicos em hospitais e centros de saúde correm o risco de serem cancelados – apenas para serem adiados para uma data posterior.

O dilema, alerta a Ordem dos Médicos, é que se as coisas continuarem como estão, o funcionamento do país os serviços de saúde “podem já não ser viáveis ​​até Novembro”.

Todos os olhos estão, portanto, voltados para os resultados da reunião de emergência de hoje. A próxima ronda de negociações com o governo está marcada para quinta-feira – mas nessa altura o atraso nos serviços de saúde terá aumentado exponencialmente devido à greve de dois dias na terça e quarta-feira.

Os sindicatos dos médicos disseram na semana passada que o acordo salarial proposto pelo governo estava a mostrar “sinais” positivos – mas queriam ver a “oferta finalizada” – porque “as vírgulas são muito, muito importantes” – antes de desistirem do calendário de greves.

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Isabela Carreira

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