Seguindo outros países europeus, Portugal decidiu fechar as portas da sua rede telefónica de quinta geração (5G) a empresas em países e jurisdições “alto risco”. O governo emitiu um comunicado dizendo que o país não utilizaria mais equipamentos de países não membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ou da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
As autoridades portuguesas acreditam que as empresas fora destas jurisdições específicas representam um risco significativo para a segurança das redes nacionais, excluindo efetivamente os fornecedores chineses, incluindo a Huawei, que já tinha trabalhado com algumas empresas de telecomunicações portuguesas para desenvolver as suas redes 5G. Com esta decisão, Portugal junta-se à França ou à Grã-Bretanha, e faz eco da posição dos Estados Unidos, onde Donald Trump liderou uma longa batalha contra a empresa chinesa.
Desde Março de 2023, a Alemanha também tem considerado cortar as empresas chinesas nas redes 5G, o que representa o risco de os principais operadores lançarem grandes campanhas de substituição dos componentes em questão. Em França, foi aprovada no verão de 2019 uma chamada lei ‘anti-Huawei’, que sujeita qualquer nova instalação 5G à aprovação ou não da Agência Nacional de Segurança de Sistemas de Informação (Anssi). Embora esta lei não se destine especificamente à Huawei, esta lei bloqueia concretamente os fornecedores chineses.
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