Explorados em condições absolutamente deploráveis, vários cidadãos marroquinos foram libertados na sequência de uma rusga levada a cabo pelos serviços de segurança portugueses em grandes explorações agrícolas na região do Alentejo, no sul de Portugal.
Trinta e cinco pessoas foram detidas na sequência do desmantelamento desta rede muito sofisticada de contrabandistas. Foi necessária a intervenção de 400 polícias e gendarmes para libertar pelo menos 200 vítimas de Marrocos, Argélia, Senegal, Índia, Moldávia e Roménia, noticia o diário. Assabah na edição de terça-feira, 29 de novembro.
Os membros deste grupo criminoso, activos no tráfico de seres humanos e na imigração ilegal, aproveitam a situação precária e irregular dos imigrantes para os explorar sem remuneração, sem documentos, para não falar dos abusos psicológicos e físicos. Apesar destas condições deploráveis, as vítimas temem ser detidas pelas autoridades competentes e ameaçadas de extradição para o seu país de origem. Uma situação que os criminosos exploram implacavelmente como bem entendem, acrescentam as mesmas fontes.
Os membros desta rede criminosa serão processados, nomeadamente por tráfico de seres humanos, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, entre outras acusações, indicam as fontes do diário, citando os serviços da Polícia Judiciária portuguesa.
Por Mohamed Younsi
28/11/2022 às 19h21
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