A região turística do Algarve, a sul da Portugalenfrenta um seca extrema. O governo português decidiu racionar a água na costa sul do país.
Reduzir o uso de água subterrânea em 15%
O executivo português anunciou ainda a criação de uma “task force” dedicada aos recursos hídricos do o Algarve, composto por membros da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da Direção-Geral da Agricultura. Seu papel será revisar as autorizações de retirada de água na região.
Em particular, terá de identificar quais as autorizações que podem ser revogadas, com o objetivo de reduzir em 15% a utilização de águas subterrâneas no Algarve, sublinhou Cordeiro.
Reunião da comissão de gestão da seca
“Nas barragens de Odeleite e Beliche, a utilização de água para agricultura e campos de golfe vai ser reduzida em 20%”, disse o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, no resultado de uma reunião da comissão de gestão da seca na quinta-feira, 1er Junho.
No caso de jardins e campos de golfe terem sistemas de reutilização de água, esta redução será aumentada para 50%.
Mais de um terço do país em seca severa ou extrema
Segundo o Governo, 36% do território português encontra-se atualmente em situação de seca severa ou extrema, com destaque para as regiões do Alentejo e Algarve, no sul do país.
Segundo o observatório europeu Copernicus, 91,9% do território português está afetado pela seca, incluindo 25,8% em estado de alerta. A Península Ibérica é a região da Europa mais severamente afetada por este fenómeno.
Portugal fez, assim, oficialmente esta terça-feira, 30 de maio, em Conselho de Ministros, um pedido de ajuda a Bruxelas para reclamar a ativação da reserva agrícola europeia, lembrou a ministra da Agricultura portuguesa, Maria do Céu Antunes. Em vigor desde 2013, o sistema oferece apoio financeiro aos agricultores em momentos de crise que afetam a produção ou a distribuição.

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