Lisboa, 10 Fev (EFE).- Portugal regista hoje um novo ataque cibernético, desta vez contra um dos mais importantes grupos de laboratórios do país, que se segue ao sofrido pela Vodafone -que afetou mais de quatro milhões de utilizadores- e o grupo Confie em Notícias. “Felizmente” os piratas não acederam às bases de dados do laboratório nem aos registos dos doentes, disse à imprensa portuguesa o fundador do grupo, José Germano de Sousa. Os laboratórios Germano de Sousa têm escritórios em hospitais portugueses, como os da CUF portuguesa, com os quais cortaram as comunicações “por uma questão de segurança”, e mantêm a atenção ao público em alguns centros. O grupo sofreu um “episódio significativo” de ciberataque há cerca de três anos e tenho um investimento significativo na cibersegurança, disse o administrador dos laboratórios, José Germano de Sousa. Este caso junta-se a outros ataques registados nos últimos dias, como o desta quarta-feira contra o grupo Trust in News, dono da revista Visão, entre outros títulos, que denunciou que foi “objeto de uma tentativa de ciberataque”; ou Vodafone Portugal, atacado na segunda-feira à noite e ainda a trabalhar para restabelecer os seus serviços. Há um mês, o ciberataque foi dirigido contra o Grupo Impresa, proprietário do jornal Expresso e do canal SIC. EFE cch/mar/alf (foto)
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