A quantidade de custos associados com a organização de jornadas mundiais da juventude (JMJ) previsto em Lisboa no início de agosto, sobretudo o do palanque onde o Papa terá de rezar a última missa, suscitou esta quinta-feira uma viva polémica em Portugal. A construção do gigantesco altar está orçada pela Câmara Municipal de Lisboa em cerca de 5,3 milhões de euros. “É um número que dói, porque vivemos tempos difíceis para todos”O bispo Américo Aguiar, presidente da fundação responsável pela organização do evento, respondeu no início da noite, dizendo-se disposto a reavaliar o projeto para reduzir as especificações da igreja.
Mais de um milhão de jovens peregrinos são esperados
Mais de um milhão de jovens peregrinos são esperados em Lisboa de 1 a 6 de agosto para esta Jornada Mundial da Juventude, um encontro mundial de jovens católicos instituído por João Paulo II e normalmente organizado a cada três anos. A controvérsia surgiu sobre a construção de um altar parcialmente coberto com uma área de aproximadamente 5.000 metros quadrados e 9 metros de altura. O palco, que terá dois elevadores e uma escada central, deve acomodar até 2.000 pessoas, incluindo mil bispos, orquestra e coro. Esta estrutura será construída no local de um antigo aterro nas margens do rio Tejo, na confluência dos concelhos de Lisboa e Loures.
Leia tambémJMJ: Papa Francisco ou a Arte Perfeita das Fórmulas de Choque
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, católico devoto, interveio na polémica para pedir aos organizadores que tenham em conta “simplicidade e humildade” marcando o pensamento do Papa Francisco. O autarca de Lisboa, Carlos Moedas, assegurou que a autarquia não ultrapassará o orçamento de 35 milhões de euros para a JMJ, ao mesmo tempo que apoia a realização das“um investimento que transforma a cidade”.
“Leitor. Praticante de álcool. Defensor do Twitter premiado. Pioneiro certificado do bacon. Aspirante a aficionado da TV. Ninja zumbi.”