Karine Esquivillon, 54, desapareceu em 27 de março em Vendée. A irmã garante à BFMTV “não poder imaginar” que a mãe de cinco filhos partiu sozinha sem dar notícias.
Um mistério ainda sem resposta. Uma mulher de 54 anos, mãe de cinco filhos, Karine Esquivillon, desapareceu em 27 de março na pequena cidade de Maché, em Vendée. Uma investigação judicial contra X foi aberta pelo Ministério Público em La Roche-sur-Yon em 17 de abril por “sequestro e confinamento forçado”. Quase dois meses após o desaparecimento dos anos cinquenta, várias zonas cinzentas marcam este caso.
Uma saída voluntária?
Entrevistada esta segunda-feira na BFMTV, Adélaïde Esquivillon, irmã de Karine, questiona-se sobre o súbito desaparecimento da irmã, mãe de cinco filhos, entre os quais dois menores de idade e um surdo.
“Assim, por capricho, no meio da tarde, antes dos filhos voltarem da escola? (…) Não consigo imaginar isso”, afirma.
À hipótese de uma partida voluntária ligada a problemas pessoais, ela responde: “(se) ela quisesse ir descansar em algum lugar, poderia ter conversado sobre isso com os filhos, beijado antes de partir. (…) Podemos dizer coisas e não fugir”, disse ela.
Essas palavras se opõem à versão do marido de Karine, Michel Pialle, para quem sua esposa deixou a casa da família por vontade própria, levando seus pertences, inclusive um livro de registro familiar.
“Ela saiu voluntariamente, com certeza”, disse ele no sábado em nosso microfone. Ele especifica que os dois estavam separados há quatro anos, mas ainda viviam sob o mesmo teto.
Por seu lado, Adélaïde Esquivillon afirma esta segunda-feira não ter conhecimento desta separação. “Aparentemente, Michel Pialle diz que eles estão mais ou menos separados, mesmo vivendo sob o mesmo teto”, disse ela ao nosso microfone. Ela descreve de passagem sua irmã como “muito discreta” sobre sua vida pessoal. “Ela não confidenciou”, disse ela.
Uma semana para declarar seu desaparecimento
O marido precisamente, ou melhor, sua atitude após o desaparecimento de sua esposa, questiona. Michel Pialle só declarou o desaparecimento de Karine Esquivillon em 3 de abril, uma semana depois de ela ter sido vista pela última vez.
O marido explica essa demora garantindo que não acreditava em desaparecimento. “Eu estava convencido de que ela voltaria”, disse ele na BFMTV.
A irmã de Karine Equivillon, por sua vez, afirma ter sabido do desaparecimento da mãe de família através do filho mais velho e só ter tido o marido ao telefone “muito tempo depois”.
Em várias mensagens publicadas na sua página de Facebook, Michel Pialle avança a hipótese de uma partida da mulher no sul de França, em Espanha, em Portugal ou em Itália. Segundo as nossas informações, esta é uma das pistas estudadas pelos investigadores, sendo assim estudados os movimentos da conta bancária de Karine Esquivillon.
Celular encontrado em vala
Em 9 de abril, cerca de duas semanas após seu desaparecimento, o celular de Karine Esquivillon foi encontrado por acaso em uma vala, a cerca de três quilômetros da casa da mãe desaparecida, pelo prefeito de Maché Frédéric Rager.
Detalhe importante, está “perfeitamente limpo e seco” e com “um nível de bateria muito bom, o que pode sugerir que não está lá há muito tempo”, explica ao nosso microfone. O dispositivo não contém mais um cartão SIM.
É ao ligá-lo que o vereador percebe que é o celular de Karine Esquivillon. Ele, portanto, contata o marido dela e fica sabendo ao mesmo tempo que a mãe da família desapareceu. “(Michel Pialle) não relatou nada como uma preocupação particular”, disse o prefeito.
Como o telefone de Karine Esquivillon foi parar na vala e há quanto tempo estava lá? Isso caberá aos investigadores determinar.
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