O socialista António Costa conseguiu um resultado histórico na eleições antecipadas em Portugal que foram realizadas ontem. O Partido Socialista conquistou 117 cadeiras em uma câmara de 230. Resultado também apoiado por uma ampla participação que superou a das eleições anteriores, em 2019.
O presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijóo, felicitou na segunda-feira o primeiro-ministro português pela sua vitória, bem como todo o povo português pelas elevadas taxas de participação, “apesar da pandemia”. Segundo dados dos últimos dias, Portugal chegou a estas eleições com cerca de um milhão de pessoas trancadas e aumento do número de casos.
Feijoo assegurou que “Portugal acaba de dar uma lição de transparência democrática”, adiantando que “a Espanha deve olhar para Portugal, porque não se pode ter qualquer um como parceiro”.
António Costa consegue nestas eleições osegunda maioria absoluta para os socialistas do país vizinho, que agora poderão governar por conta própria, sem o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda.
Num claro paralelo com a situação do nosso país, o dirigente galego realçou a importância da estabilidade política, que, na sua opinião, Costa soube defender como instrumento fundamental para a recuperação económica. “Não aprovava orçamentos em troca de más contas públicas e não tinha problemas em propor eleições quando os seus parceiros extremistas e populistas queriam levar Portugal a contas inadequadas.”
Com estas palavras Feijoo convida à reflexão do governo do nosso país, assegurando que a Espanha deve meditar que não vale a pena governar com um parceiro e com o único propósito de permanecer no poder.
O presidente da Xunta apontou ainda o positivo de Portugal ter um governo estável, também para o Euregio: “O mais importante é ter governos estáveis, tanto na Galiza como em Portugal”.
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