Para ajudar os agregados familiares mais pobres a fazer face a este período de inflação elevada, Portugal implementou várias medidas. Entre elas, a aplicação do IVA de “taxa zero” sobre bens de primeira necessidade deve entrar em vigor nas próximas semanas.
Tal como a França, Portugal é atingido por uma grande crise inflacionária. Com o objetivo de aliviar os agregados familiares mais modestos, o governo português anunciou esta sexta-feira, 24 de março, um conjunto de medidas. Entre elas, o governo tem destacado a aplicação de IVA de “taxa zero” a um conjunto de produtos alimentares básicos.
“Queremos que esta medida resulte em redução” e “estabilidade de preços”, declarou Fernando Medina, ministro das Finanças. Além disso, as negociações em andamento com os setores de produção e distribuição de alimentos devem levar a um acordo na próxima semana.
Além disso, o apoio social para as famílias mais modestas será aumentado para 30 euros por mês e mais 15 euros por criança. A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, precisou que esta medida vai afetar mais de um milhão de agregados familiares e será paga a partir de abril.
Os salários dos 740.000 funcionários públicos do país também serão aumentados em 1%, acompanhados de um aumento também nos subsídios de refeição.
O governo se permite essa série de medidas graças à margem orçamentária liberada no ano passado. O défice público de Portugal foi reduzido para 0,4% do PIB, enquanto o objetivo inicial era reduzi-lo para 1,9% após o desequilíbrio de 2,9% no final de 2021.
“As contas de forma a permitir-nos tomar medidas a favor das famílias”, explicou o ministro das Finanças.
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