Em Portugal, claro, a nova geração fala inglês muito bem, os mais velhos falam mais francês. A língua de Shakespeare assumiu a de Molière, quando o seu ensino deixou de ser obrigatório nas escolas portuguesas a partir de 1989.
Mas os franceses estão ganhando terreno, principalmente no mundo dos negócios, alerta uma coluna publicada segunda-feira no público. É assinado por professores universitários de Lisboa e do Porto, membros da Associação Portuguesa de Estudos Franceses. Nas colunas do jornal diário, eles observam:
Se houve um tempo em que a elite só queria saber ‘tocar piano e falar francês’ para brilhar na sociedade, hoje o domínio desse idioma é um trunfo para o sucesso profissional no cenário internacional.
França, principal geradora de empregos estrangeiros em Portugal
O artigo observa, em primeiro lugar, que a comunidade francófona, visitante ou residente, é significativa em Portugal. Estima-se que haveria 50.000 residentes franceses, e seus investimentos são significativos. “França é o primeiro criador de empregos estrangeiros em Portugal”, sublinham os autores da tribuna.
Os dois países também assinaram acordos linguísticos em maio passado, o que é um bom presságio:
A sua implementação deverá relançar, estimular e desenvolver a aprendizagem do francês entre os alunos portugueses.”
A coluna especifica que atualmente em Portugal, 1.500 professores ensinam francês para 265.000 alunos, e seus autores defendem que sejam mais. Isso pode acontecer nos próximos anos, já que Jean-Yves Le Drian, ministro das Relações Exteriores, anunciou neste outono a influência da língua francesa no mundo: 25 milhões de euros em orçamento adicional a partir de 2020 e mais 1.000 professores .
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