Depois da derrota do PSG, no sábado, para o Mônaco (3 a 1), o clima ficou elétrico no vestiário entre Neymar e Luis Campos. O assessor esportivo e o brasileiro tiveram uma conversa tensa, da qual também participou Marquinhos.
Ao apito final do Louis-II, no sábado, as cabeças baixam do lado dos parisienses, goleados secamente por 3 a 1 pelo AS Monaco na 23ª rodada da Ligue 1. O capitão Marquinhos parece estar pedindo aos companheiros para não irem ver os apoiadores que estão com raiva. A maioria dos jogadores corre rapidamente para o túnel para retornar ao vestiário. Outros ainda se dirigem aos torcedores para cumprimentá-los. Fazem parte dela Gianluigi Donnarumma, autor de grande parte apesar dos três golos sofridos, e o jovem Warren Zaire-Emery (16), autor do marcador na primeira parte.
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No vestiário, o clima é eletrizante entre Neymar e Luis Campos. O assessor esportivo e o atacante brasileiro têm uma discussão tensa em português, conforme relatado por O time, e confirmado pela RMC Sport. Marquinhos também participa dos debates. Em entrevista coletiva, Christophe Galtier não esconde sua preocupação. “Se eu não estivesse preocupado, seria sério. Temos uma agenda muito ocupada e um elenco muito afetado e enfraquecido, mas estamos preocupados. Entendo a raiva dos torcedores, é legítima. Mas nestes tempos difíceis, temos para a união sagrada. Não há margem para dúvidas, há uma observação sobre as circunstâncias, que não devem ser obscurecidas “, comenta o técnico parisiense.
Kimpembe assumiu a responsabilidade
Uma das raras boas notícias numa tarde de pesadelo para os parisienses é o regresso à competição de Presnel Kimpembe, recuperado da lesão no tendão de Aquiles e inscrito no final do jogo após três meses de ausência. O vice-capitão assumiu a responsabilidade após o jogo. Com o megafone nas mãos, ele foi falar com a torcida. “Vamos precisar de vocês. Precisamos de vocês, precisamos de todos, temos que nos remobilizar novamente no vestiário, no time, vamos ter que fazer as coisas direito, mas ainda precisamos de vocês, don ‘t let go’, pediu aos torcedores parisienses.
Em seguida, relativizou a situação diante dos microfones dos jornalistas. “Por que a crise? Não é a crise, garantiu. A temporada ainda é longa. Não acabou mesmo que os resultados não sejam os esperados. Cabe a nós acordar para encadear novas boas atuações. Estamos passando por um mau momento. Vestir a camisa do PSG é difícil e pesado. Temos que assumir nossas responsabilidades e fazer a coisa certa dentro de campo. Não há porque se preocupar. Ainda estamos em cadeia de vitórias por seis meses. Não devemos colocar isso em risco o lixo. Mesmo que seja um período difícil, todos temos consciência disso. Devemos parar de falar, devemos agir.”
Em postagem nas redes sociais, Kylian Mbappé também pediu a sagrada união. “Vamos nos manter fortes e unidos”, escreveu o atacante francês, atualmente lesionado em uma coxa. A menos que a situação mude, ele não estará presente na terça-feira contra o Bayern de Munique, pela primeira mão das oitavas de final da Liga dos Campeões (no RMC Sport).
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