“Sim, a direita tem que votar pela reforma da Previdência”

Bernard Accoyer durante sua entrevista com Le Point. – Crédito:ÉLODIE GREGOIRE PARA “LE POINT”

EEleito pela primeira vez para o parlamento em 1993, cargo que ocupou por 24 anos, o ex-presidente UMP do’Assembleia Nacional (de 2007 a 2012), que foi um dos pilares discretos e leais da direita, acompanhou todas as reformas destinadas a salvaguardar o nosso sistema de pensões… Sem que o défice jamais fosse colmatado, maioria após maioria. A reforma realizada hoje por Emmanuel Macron, e contra a qual se levanta grande parte da opinião, não resolverá mais o desequilíbrio estrutural de um sistema sem fôlego, pensa. Ao questionar o método utilizado pelo executivo, que consistia em negociar primeiro com a oposição. Entrevista.

Apontar : Depois de uma primeira manifestação bem-sucedida contra o projeto de reforma da previdência, os sindicatos voltam a convocar uma greve para 31 de janeiro, já que as pesquisas mostram uma crescente oposição à reforma. Emmanuel Macron pode aguentar?

Bernard Accoyer: Todas as reformas previdenciárias desencadearam grandes movimentos sociais. Algumas levaram à retirada do texto, como em 1995, quando a reforma de Juppé tentou alinhar o funcionalismo público e os regimes especiais com o dos empregados do setor privado. Mas quando os governos resistiram, seja em 2003 ou 2010, a reforma finalmente foi aprovada. Pessoalmente, acredito que nenhuma reforma previdenciária pode ter sucesso sem que os governos demonstrem firmeza […] Consulte Mais informação

Nicole Leitão

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