Cristiano Ronaldo está pensando em deixar o Manchester United para jogar na Liga dos Campeões. E embora seu nome tenha circulado com frequência na capital, o português pode assinar no PSG?
Todo verão, o futuro de Cristiano Ronaldo tem sido regularmente vinculado ao PSG. Este ainda é o caso este ano. O português, que se ausentou do treino do Manchester United na segunda-feira por “motivos pessoais”, teria manifestado aos seus dirigentes o desejo de deixar o clube do norte de Inglaterra, porque quer disputar a Liga dos Campeões na próxima época. O que a formação mancuniana não fará depois de terminar na 6ªe Lugar da Premier League sinônimo da Liga Europa.
Mas poucos clubes têm condições de garantir os serviços do quíntuplo Bola de Ouro, que ainda tem um ano de contrato com os Red Devils. É, no entanto, o caso do PSG, uma das raras equipas que tem capacidade para assumir o seu importante salário. Resta saber se o clube da capital, que assumiria um sotaque ainda mais português após as recentes chegadas de Luís Campos como conselheiro desportivo e do internacional Vitinha, está interessado na sua chegada.
Tal como Lionel Messi no verão passado, Cristiano Ronaldo pode ser uma oportunidade que o atual campeão francês não poderia deixar passar, tanto por motivos desportivos como extradesportivos. Aos 37 anos, o ex-jogador do Real Madrid mostrou que ainda é muito eficiente tanto no clube quanto na seleção de Portugal, graças principalmente ao seu profissionalismo e ao seu estilo de vida irrepreensível. E uma associação com Leo Messi e Kylian Mbappé seria simplesmente incrível.
A chegada do “CR7” também pode ser vista como uma boa jogada em termos de merchandising e venda de camisas, tão queridas aos olhos dos dirigentes parisienses. Sem falar que seria um grande destaque para o Catar a poucos meses da Copa do Mundo no emirado.
contra as declarações de Nasser al-Khelaïfi
Mas sua chegada iria contra as recentes declarações de Nasser al-Khelaïfi. Depois de uma temporada decepcionante, apesar da reconquista do título de campeão da França, o presidente parisiense havia declarado que queria iniciar uma nova era, menos “bling-bling”. “Hoje, devemos acima de tudo ser realistas, não queremos mais chamativos, bling-bling, é o fim do brilho”, confidenciou ao parisiense.
Também seria incompreensível depois de ter deixado Angel Di Maria sair, no final do contrato, e sobretudo ter conseguido prolongar Kylian Mbappé para fazer do avançado francês o novo homem de base do projeto parisiense. Estas razões dificultam a chegada de Cristiano Ronaldo à capital, apesar da proximidade da sua comitiva a Luís Campos e da presença no quadro de colaboradores de vários portugueses. Especialmente porque, no momento, o Chelsea estaria em melhor posição para recrutá-lo.
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