O Governo de Portugal quer imortalizar a voz da mais internacional fadista portuguesa, Amália Rodrigues (Lisboa, 1920-1999), pela qual vai apresentar uma candidatura à UNESCO para que a sua voz e a sua música sejam declaradas “Memória do Mundo” .
De acordo com um comunicado do Ministério da Cultura português, que coincide hoje, 6 de outubro, com o vigésimo segundo aniversário da morte do cantor, o objetivo é que as gravações que restam do fadista, algumas inéditas, sejam elevadas à categoria de Memória do Mundo, como já reconhecido na coleção de discos de Carlos Gardel.
A candidatura será promovida conjuntamente entre o Arquivo Nacional do Som de Portugal e a empresa Ediciones Valentim Carvalho, proprietária da colecção de fitas magnéticas gravadas ao cantor entre 1951 e 1990, com algumas peças inéditas de ensaios ou gravações informais .
Amália Rodrigues, “a senhora do fado”, foi a responsável pela internacionalização deste género musical e pela sua exibição em várias línguas.
O Ministério da Cultura lembra que a fadista apresentou o seu repertório em português, espanhol, italiano, francês ou inglês.
E, além disso, mostrou sua versatilidade para interpretar outros gêneros como flamenco, rancheras mexicanas ou música italiana.
Amália Rodrigues nasceu a 23 de julho de 1920 numa família lisboeta muito humilde nas margens do Tejo e desde criança já cantava no cais de Lisboa a vender limões para ganhar algum dinheiro.
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